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Quem postou : Karol Hoffmann terça-feira, 29 de setembro de 2009

Grupo de busca de preços teve fatia de 91% vendida para gigante africana.
Empresa foi criada por estudantes que queriam comprar impressora.

Isabelle Moreira LimaDo G1, em São Paulo



Foto: Divulgação

Romero Rodrigues, presidente do Buscapé (Foto: Divulgação)

Aos 31 anos, Romero Rodrigues, presidente do grupo BuscaPé, viu a empresa que fundou com outros três sócios há dez anos ser vendida por US$ 342 milhões à gigante africana Naspers. O negócio, que envolveu uma fatia de 91% do grupo de sites de comparação de preço, lembra histórias como as do Google ou do Facebook – em que estudantes empreendedores criaram negócios milionários - , e parece ainda mais grandioso quando o empresário conta que o investimento inicial do site era de “cerca de R$ 100 por mês”.


Questionado se acha que sua história é semelhante à do criador do Facebook, Mark Zuckerberg, de 25 anos, Rodrigues diz ver “muita semelhança”. “O termo genuíno é muito usado para empresas de internet. Uma empresa genuína de internet é aquela que a mesa, na verdade, é uma porta, porque não há dinheiro, que a galera come pizza à noite”, diz.


A declaração faz sentido quando se conhece a história do BuscaPé. Em 1999, graças à necessidade de comprar uma impressora, três amigos do curso de Engenharia Elétrica da USP perceberam que não havia um serviço de busca e comparação de preços na internet. “Encontrávamos tudo, menos preço e avaliações, se o produto era bom ou não.”


Após um ano de estudo para desenvolvimento, e algumas tentativas frustradas – lojas físicas não forneciam seus preços -, nasceu o BuscaPé, que realizava a busca e a comparação nas lojas online.


“Era uma época romântica porque o dinheiro que tínhamos, de estágio, de pesquisa, era pouco. Investíamos R$ 100, R$ 150, de junho de 1998 até novembro de 1999, quando o site estava no ar rodando”, conta.

Dez anos depois

Passados dez anos, a realidade do BuscaPé é bem diferente. Presente em 28 países, o grupo conta com site como o QueBarato!, Pagamento Digital, FControl, Bondfaro, e-bit e Wiki2Buy, todos baseados no comércio online.

Com o negócio fechado com a africana, Rodrigues diz não saber se a expansão pode acontecer para o continente. “Nosso foco é a América Latina”, diz, mas estima que o crescimento do e-commerce e a entrada de grandes varejistas na internet – como Casas Bahia e a expansão do Extra – podem ajudar o grupo BuscaPé. “Acho que o principal desafio é integrar melhor nossas marcas e expandir isso para a America Latina.”

Os sócios-fundadores, Rodrigues, Rodrigo Borges e Ronaldo Takahashi, e Rodrigo Guarino, que entrou depois, continuarão na empresa.

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