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Quem postou : Karol Hoffmann segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Equipe de reportagem do Bom Dia Brasil embarcou no desafio de atravessar a cidade de São Paulo no Dia Mundial Sem Carro. Veja qual foi o meio mais rápido.



No Dia Mundial Sem Carro, o Bom Dia Brasil mostra uma experiência surpreendente: qual será o melhor meio de transporte numa cidade como São Paulo, que tem em média cem quilômetros de engarrafamento na hora do rush?

Sete moradores da cidade aceitaram um desafio. Cada participante escolheu um meio de transporte: bicicleta, moto, carro, ônibus e metrô. Teve também um corajoso que resolveu percorrer os 14 quilômetros do trajeto a pé.

Em pleno horário de pico, a equipe de reportagem do Bom Dia acompanhou a turma que usa dois dos meios de transporte mais populares da cidade: o carro e o ônibus.

Uns vão de bicicleta, outros de moto e outros de ônibus ou de metrô. Cada um vai sair da Zona Sul e chegar no Centro de São Paulo percorrendo cerca de 14 quilômetros usando meios de transporte diferentes.

No ponto do ônibus, é preciso aproveitar a experiência dos outros para entrar no ônibus certo. “Prepare-se para uma guerra”, anuncia um passageiro.

É preciso saber que, em alguns horários para alguns destinos, poucos conseguem realizar a façanha de entrar no ônibus. “Não vai dar, como sempre, todos os dias”, comenta uma senhora.

“Vou esperar outro ou vou a pé, que é melhor. Desisti, porque o ônibus está muito cheio”, disse uma jovem.

A equipe de reportagem fdo Bom Dia foi deixando os mais lotados passarem e esperou 40 minutos parados no ponto até finalmente decidir ir no ônibus “Estação da Luz”. Enquanto isso, no carro particular, a farmacêutica Ana Paula Neumann enfrenta seus problemas.

“Estou já há 31 minutos parada num percurso de aproximadamente quatro quilômetros. São Paulo é assim no horário do rush, às 18h. É horrível”, comenta a farmacêutica.

Para quem vai de carro, o congestionamento é maior e ainda tem a desvantagem de não ter com quem conversar. Já o ônibus é um espaço de convivência. A equipe passa tempo demais dentro dele e acaba conhecendo novas pessoas. O cobrador que o diga.

“A gente conversa sobre livro, sobre trânsito, que é o que pessoal costuma falar mais, sobre moda e política. Conversamos sobre diversas coisas”, diz o cobrador Rafael Ramaldes.

O ônibus vai devagar demais. O psicólogo Matias Mickenhagen e o produtor de cinema Ian Thomaz estão preocupados.

“Acabei de receber uma mensagem que a bicicleta já chegou lá na prefeitura. E a gente ainda está longe. Tem chão”, comenta Matias.

Se um quilômetro foi rodado foi muito. Andar de ônibus é assim: é preciso conhecer o trajeto de cada linha, saber onde o trânsito é pior e onde os corredores podem facilitar a vida. Já faz uma hora desde a partida e a equipe ainda está bem longe do destino.

“Nem segunda marcha mais. É só primeira e ponto morto. Daqui a pouco arranco o sapato”, comenta a farmacêutica.

Agora para a equipe de reportagem é só alegria: o corredor de ônibus está livre. Parece que todos os passageiros já voltaram para casa. Nessa hora, que não precisa mais, vem um atrás do outro.

A equipe desceu na Praça das Bandeiras. São escadas que descem e escadas que sobem. O ponto de encontro é no Viaduto do Chá. A equipe de reportagem, que pegou dois ônibus diferentes, demorou exatamente o mesmo tempo que Ana no seu carro particular: uma hora e 51 minutos.

“Foi muito difícil e chato. Peguei muito trânsito”, comentou a farmacêutica Ana Paula Neumann.

“Na verdade, eu prefiro vir de bicicleta”, disse um jovem.

O último a chegar foi quem veio a pé: duas horas e 13 minutos, apenas 22 minutos atrás de quem veio de carro. Mas as grandes vencedoras foram as bicicletas, as estrelas da noite. E a que chegou na frente de todos foi justo a bicicleta que veio pelas vias mais tranqüilas da cidade, passando por parques e praças.

“A bicicleta mais rápida chegou em 36 minutos. A moto foi chegar com quase uma hora. É muito trânsito e são muitos carros juntos. As motos não passam”, explica o analista de sistemas André Pasqualini.

Este á o terceiro ano em que o desafio é realizado. Da primeira vez, a moto foi mais rápida. Mas, com o resultado deste ano, por duas vezes a bicicleta chegou na frente. É uma pena que as cidades brasileiras ainda estejam tão pouco preparadas para este meio de transporte eficiente, saudável e nada poluente.

Fonte: g1.com

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